O Brasil se igualou à Argentina no topo do ranking de conquistas da Copa Libertadores da América, após a vitória do Flamengo sobre o Palmeiras na final disputada no Estádio Monumental de U, em Lima, Peru. Ambos os países somam agora 25 troféus na principal competição de clubes do continente.
Esta igualdade no número de títulos representa um marco para o futebol brasileiro, que volta a dividir a liderança após 61 anos. Em 1963, o bicampeonato do Santos havia colocado o Brasil em um patamar semelhante ao do Uruguai, que conquistou as edições de 1960 e 1961 com o Peñarol. A Argentina também chegou a ter dois títulos em 1965.
Nos anos seguintes, a Argentina se consolidou como o país com o maior número de conquistas, impulsionada principalmente pelos títulos do Independiente. No entanto, o domínio argentino diminuiu nos últimos anos. Desde 2019, o Brasil emplacou uma sequência de sete títulos consecutivos, um recorde na história do torneio.
Apesar da igualdade em títulos por país, os clubes argentinos ainda lideram o ranking de maiores campeões da Libertadores. O Independiente ocupa o primeiro lugar, com sete títulos, seguido pelo Boca Juniors, com seis. O Peñarol, do Uruguai, completa o pódio, com cinco conquistas. River Plate e Flamengo, agora com quatro títulos cada, também se destacam.
Em relação ao número de clubes campeões, o Brasil lidera com 12 equipes diferentes que já levantaram a taça. O Flamengo, com o título conquistado em Lima, ascendeu ao posto de maior vencedor brasileiro na competição. A Argentina, por sua vez, possui oito clubes campeões.
No cenário geográfico, Buenos Aires é a cidade mais vitoriosa na Libertadores, com 13 conquistas, somando os títulos de Boca Juniors, River Plate, Argentinos Juniors, San Lorenzo e Vélez Sarsfield. Avellaneda, também na Argentina, aparece em seguida, com oito títulos. O Rio de Janeiro, impulsionado pelo tetracampeonato do Flamengo, igualou São Paulo, ambos com sete títulos.
Fonte: agenciabrasil.ebc.com.br
